Segundo o filósofo francês, Jean Paul Sartre, o homem é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir. Analogamente, recai sobre o homem a preocupação com a sua saúde. Dessa forma, no século XXI têm-se intensificado as pesquisas sobre os malefícios do tabagismo na sociedade, haja vista que é composta por 11% de fumantes no Brasil O problema inicia na adolescência, pesquisas da BAT indicam que o hábito de fumar começa a partir dos 15 anos na maioria das vezes, esses casos ocorrem principalmente por incentivo dos amigos, nessa óptica, os adolescentes, facilmente influenciáveis, experimentam para ter aprovação dos colegas e se encaixarem em determinados grupos. Contudo, as consequências são graves. A nicotina possui alto risco de vício e com em média de 7 a 14 dias de uso a pessoa torna-se dependente, desse modo, pelos dados da revista abril, apesar de 80% dos fumantes brasileiros queiram largar o tabaco, apenas 3% conseguem realiza-lo. Entretanto, o problema está longe de ser solucionado, existem também os fumantes passivos. Esse grupo respira a fumaça e poluição do ar causada pelos fumantes ativos, dessa maneira, é atingido por problemas tanto quanto os outros. Ambos os grupos tornam-se vulneráveis à doenças como infecções respiratórias e câncer, podendo assim, levar os indivíduos à morte. Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. É imprescindível o papel do governo de disponibilizar tratamentos para aqueles que desejam largar o vício, à exemplo dos adesivos de nicotina que vão diminuindo a dose até a pessoa tornar-se independente do tabaco. Ademais, através de campanhas midiáticas deve-se conscientizar a população dos riscos e consequências do cigarro, propagandas televisivas devem mostrar as doenças que o consumo deste ocasiona. Ainda assim, consoante Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, isto posto, é necessário que o MEC institua palestras nas escolas para adolescentes, ministradas por pedagogos para que promovam o debate do assunto, ensinando os efeitos.