O hábito de fumar faz parte da cultura do ser humano desde as civilizações antigas, pois havia o consumo de ervas para tal finalidade. Posteriormente, indústrias interessadas nos lucros com os fumantes passaram a fabricar cigarros e vende-los em maços, alcançando um número maior de adeptos. Contudo, houve aumento de doenças respiratórias relacionadas ao fumo, a gerar problemas de saúde pública no Brasil. Em primeiro plano, vale ressaltar que o hábito de fumar gera prejuízos à saúde dos fumantes e dos fumantes passivos-aqueles que inalam a fumaça dos fumantes-, pois de acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,5 milhões de pessoas morrem vítimas de fumo por ano, pois o cigarro tem componentes tóxicos que causam doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e bronquite crônica, além de reduzir a expectativa de vida . Não obstante, o fumo ainda gera prejuízos aos cofres públicos. Pois segundo o Ministério da Saúde, cerca de 11% da população é fumante e há um gasto anual de 2 bilhões de reais para tratar as doenças causadas pelo tabagismo. A fim de amenizar tal situação, em 2014 foi sancionada a Lei Antifumo, que proíbe fumar em ambientes fechados públicos ou privados, no entanto, essa não é uma medida efetiva, já que não fiscalização aos estabelecimentos. Ficam claros, portanto, os prejuízos causados pelo tabagismo. Em vista disso, o Ministério da Saúde, juntamente com a mídia, deve realizar campanhas publicitárias na televisão aberta, informando os malefícios do cigarro, além de entregar cartilhas conscientizantes nas escolas de ensino médio, a fim de evitar possíveis fumantes. Além disso, o Governo Federal deve aumentar ainda mais o imposto sobre o cigarro, para diminuir sua compra. Em consonância, cabe às esferas municipais do poder realizar fiscalizações para enquadrar estabelecimentos na Lei Antifumo. Sendo assim, haverá uma diminuição significativa nos problemas relacionados ao hábito de fumar.