Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 12/10/2016

Ainda que a indústria do tabaco tenha perdido força, o cigarro continua sendo um problema social no século XXI. Em relação a isso, cita-se a criação de leis pelo Governo, como a Lei Antifumo, que visam à redução do consumo desse produto. No entanto, a cultura de fumar para socializar mantém parte da população adepta ao cigarro. Como consequência, os cidadãos não fumantes são beneficiados com as leis, enquanto os usuários sofrem com graves doenças. Logo, é preciso enfatizar as medidas a fim de reduzir mais o consumo. É possível afirmar que atitudes governamentais minimizaram o hábito de fumar dos brasileiros, mas ainda nota-se alguns indivíduos perpetuando essa cultura. Entre as ações do Estado, destaca-se a criação da Lei Antifumo, a qual impede o uso do cigarro em locais coletivos fechados, como em restaurantes. Somado a isso, foi proibido a exibição de propagandas na mídia que incentivavam o ato de fumar. Como efeito, a indústria do tabaco teve o mercado consumidor reduzido, devido, sobretudo, à maior restrição da imagem e do uso do produto. Entretanto, a cultura criada em torno do cigarro ainda pode ser observada, uma vez que esse objeto é visto como uma forma de a pessoa se socializar de modo mais enfático e atraente. Em função disso, os jovens compõem parcela significativa dos 11% brasileiros fumantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dessa forma, o tabagismo faz ainda parte da cultura brasileira. Consequentemente, a sociedade não fumante obtém benefícios com a implantação das leis, ao passo que os fumantes sofrem com o desenvolvimento de doenças. Em primeiro lugar, a medida que proíbe fumar em locais fechados coletivos impede a inalação da fumaça por fumantes passivos, situação que diminui o risco de ter problemas respiratórios sem fazer o uso do cigarro. Em segundo lugar, os fumantes crônicos desencadeiam diferentes tipos de doenças, como a enfisema pulmonar e o câncer de pulmão. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil fumantes morrem por ano no Brasil. Essa realidade é alarmante para o Estado, já que tende a gastar mais com a saúde pública, ao mesmo tempo que perde contribuintes na arrecadação de impostos. Com isso, os efeitos do tabagismo englobam toda a sociedade e não apenas os usuários. Portanto, é necessário fomentar as medidas que desestimulam o hábito de fumar. Para isso, as Prefeituras devem investir mais na fiscalização do cumprimento das leis, por meio da maior circulação de policiais em áreas propícias ao uso do cigarro, como em bares. Ademais, o Ministério da Saúde deve incentivar a prevenção do tabagismo, por meio de um Programa Nacional de Controle do Tabagismo que atue com campanhas de conscientização sobre os malefícios do tabaco, como também com a educação de jovens, no intuito de mantê-los afastados do cigarro.