Na década de 70 era uma espécie de "moda" que os adolescentes fumassem. Hoje em dia, no entanto, é quase inexistente essa visão do comportamento juvenil. Mesmo assim, a nova geração e a anterior de fumantes representa 11% da população brasileira, o que significa que ainda há muito a ser feito. Desde 2011 é proibido o fumo em locais públicos fechados, sob pena de multa aos estabelecimentos que não cumprirem a regra. Esse medida é um avanço significativo na legislação brasileira, dado que isso impede que não fumantes fiquem expostos às substâncias maléficas do cigarro como fumantes passivos. Entretanto, essa proibição beneficia somente os que não fazem uso do cigarro, não causando a diminuição do número de tabagistas no Brasil. Esses apenas procuram locais em que não há essa proibição. Desde modo, a lei não é suficiente, visto que o problema de saúde pública decorrente do uso do tabaco não é resolvida ou amenizada. Isso se dá porque, poucas vezes experimentado, o cigarro já se torna um vício do usuário devido, principalmente, à nicotina. O poder público já tomou inúmeras iniciativas no intuito de diminuir o tabagismo no Brasil, com muitos sucessos e alguns resultados inexpressivos. Entre elas, pode-se citar a obrigatoriedade de estampar nas carteiras de cigarros fotos de consequências do uso do produto. Todavia, isto se limita aos usuários, que não deixarão de fumar, posto que são dependentes químicos. Assim, pode-se concluir que são necessárias medidas mais eficazes e que possam alcançar toda a população, com o objetivo de prevenir o tabaquismo, ao invés de curá-lo. Portanto, para a redução dos altos índices de fumantes no Brasil, o Governo é o principal meio. É preciso que ele promova campanhas publicitárias televisivas de combate ao fumo, visando, principalmente, a prevenção. É necessário, também, que o Ministério da Saúde, conjuntamente ao Ministério da Educação, fomente paletras nas escolas de ensino fundamental e médio, para que o público infanto-juvenil conheça os perigos do cigarro, evitando-o. No mais, deve -se dar o total apoio aos fumantes para cuidados com a saúde, disponíveis pelo SUS.