Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 11/10/2016

O tabaco está presente no cotidiano brasileiro desde o século XVI. Nesse sentido, o fumo outrora cultivado especialmente, no Recôncavo Baiano, atuava como moeda de troca no comércio escravagista. Por volta das décadas de 1930 e 1940, os filmes americanos exibiam atores que elevaram o cigarro à categoria de elemento de sofisticação. Entretanto, o hábito de fumar é apontado hoje, não só como causador de diversos problemas à saúde, mas também pelo notório desenvolvimento do contrabando. No Brasil, a utilização do tabaco integra uma base cultural relevante em inúmeras culturas indígenas, bem como em determinados rituais existentes nas religiões Afro-Brasileiras, a exemplo, da Umbanda e do Candomblé. No entanto, muitos jovens estimulados pelas novelas televisivas se tornaram vítimas do tabagismo. Nesse contexto, as doenças propiciadas pelas substâncias tóxicas presentes nos cigarros, cigarrilhas e charutos têm favorecido à elevação do número de casos de câncer, enfarto, enfisema pulmonar, impotência sexual, entre outras enfermidades. Segundo o pensamento de Immanuel Kant, filósofo francês do século XIX, “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Dessa forma, educar é a saída para uma geração saudável e conscientizada, em relação aos prejuízos à saúde provenientes do primeiro trago, uma vez que são cumulativos no organismo. Além disso, os impostos sobre o cigarro nacional, em consonância com a péssima fiscalização fronteiriça tornam o território nacional, o destino mais procurado por contrabandistas, na busca por novos consumidores. É necessário, por conseguinte, desestimular o uso do fumo por parte da população. Desse objetivo, o Governo Federal criou a Lei Antifumo. Tal medida ajudou à redução do percentual de tabagistas, pois proibiu o fumo em locais fechados, públicos ou privados. Todavia, cabe ao seio familiar evitar a possibilidade de seus entes queridos efetuarem a tragada inicial. Ademais, o Ministério da Saúde deve elaborar campanhas preventivas contra o tabagismo, principalmente, nas escolas e universidades. Logo, ao Exército compete impedir a entrada de produtos ilegais no Brasil, por meio do patrulhamento ostensivo na linha de fronteira.