Os malefícios que o cigarro pode causar ao organismo foram descobertos desde os anos de 1970, por pesquisas realizadas pelas principais universidades nacionais, como a Universidade de São Paulo (USP), e internacionais, como a Universidade Harvard. A partir de então, diversas informações foram divulgadas a cerca dos riscos do uso do cigarro. No entanto, o que observa-se atualmente é que ainda existe uma grande parte da população vítima de morte devido o tabagismo. Durante muito tempo, entre as décadas de 1960 a 1980, a mídia foi uma das principais influências para o primeiro contato com o cigarro, visto que as empresas de tabaco financiavam propagandas de televisão que mostravam que pessoas bonitas e engajadas fumavam, relaxavam e curtiam mais a vida. Entretanto, ao serem descobertos os prejuízos causados pelo uso do cigarro, foram implantadas leis, como a Lei Antifumo de 2011, que obriga as fábricas de cigarro colocar nas embalagens fotos reais das doenças causadas por ele, como pulmões impregnados de nicotina. A principal consequência do vício no cigarro é o câncer de pulmão e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, morrem cerca de 4 milhões de pessoas por ano por causa de doenças provocadas pelo uso do cigarro. Essa situação, que é um problema de saúde pública, obriga o governo a gastar parte da arrecadação com tratamento de fumantes. Apesar disso, observa-se que os gastos com programas para quem deseja parar de fumar não surtem tantos efeitos, visto que menos de 5%da população de fumantes alcançam esse objetivo, de acordo com o médico Daniel Deheinzelin. Em virtude dos fatos mencionados, vê-se que é importante que a lei Antifumo inclua emendas que proíba, além das propagandas de cigarro na televisão, qualquer outro tipo de veiculação que envolva o cigarro em todos os tipos de programas exibidos pelas emissoras, a não ser que mostrem o cigarro como algo ruim, a fim de não influenciarem direta ou indiretamente o primeiro contato de outras pessoas. Também é importante que o Ministério da Educação invista em pesquisas nas universidades para a produção de medicamentos mais eficazes para pessoas que queiram deixar de fumar, para que assim, um maior público possa obter sucesso na luta contra esse vício.