Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 11/10/2016

Bond, James Bond. Famoso espião britânico, personagem famoso de diversos filmes desde as décadas de 60 e 70. Além do charme e licença pra matar, o espião sempre empunhava um cigarro como símbolo de charme e glamour. Nos dias atuais, apesar de ainda representar para muitos sedução e rebeldia, cada vez mais o tabagismo é visto como um problema de saúde e vem sendo confrontado, porém se depender dos governos, combatido sim, proibido jamais. O cigarro mata mais que doenças infecciosas. De acordo com dados da OMS, Organização Mundial da Saúde, atualmente são mais de três milhões de vítimas fatais decorrentes do tabagismo por ano. Estima-se que daqui há 15 anos esse número irá triplicar. Os gastos empregados em saúde pública para suportar o número de doentes pelo cigarro é grande. Muitos fumantes com 20, 30 anos de vício têm como resultado do marketing dos filmes, comerciais e a atitude radical do jovem que queria ser rebelde e despojado, doenças graves e até diversas formas de câncer. Sobre os jovens, é válido salientar também, que sempre foram o público-alvo. Mesmo os fabricantes nunca confirmarem. Mas se o jovem for conquistado e se tornar dependente, o fabricante terá esse cliente por décadas. A maior parte dos tabagistas iniciaram o uso na adolescência. Contudo, hoje, com as leis que proíbem fumar nos locais públicos fechados e extinção de propagandas em vídeo ou impressas, o uso está sendo desestimulado. Apesar do governo gastar muito dinheiro na saúde pública por causa do cigarro, diante da enorme receita de impostos arrecadada, é bem provável que jamais o governo proíba a venda de cigarros. Cada cartela vendida, o consumidor paga 70 % de impostos que geram bilhões de reais. Portanto, o caminho para superar o tabagismo passa pelo acesso à informação e educação. A fim de alertar, principalmente adolescentes e jovens, a mídia deve promover campanhas e inserir nas novelas e séries a imagem que desabone e desestimule o hábito de fumar, que seja visto como arcaico e sem conexão com os dias de hoje o cigarro. Por sua vez, as prefeituras devem aumentar o efetivo de fiscais e aplicar as penalidades em vigor, para uma primeira autuação, multa e na segunda, cassação do alvará de funcionamento dos locais que não cumprirem as leis anti-tabaco. Já o Governo Federal, por meio de medida provisória, deve obrigar que os fabricantes mantenham hospitais e centros de saúde especializados em doenças ligadas ao tabagismo, em cidades com mais de 200 mil habitantes, de modo a custear todos os tratamentos. Assim, com todas essas ações sincronizadas, será viável a redução de dependentes e uma adequada utilização dos recursos médicos.