De origem americana, o tabaco fora consumido pelos amirídeos mesmo antes da colonização europeia e com esta, em pouco tempo, o velho continente dava suas baforadas e a exportava para as demais regiões do mundo. Além de proporcionar grande prazer, o cigarro se tornou um negócio muito lucrativo. Não é deste século que estudos científicos indicam o vício e os malefícios que a nicotina, um dos principais componentes do fumo, provocam no organismo: enfisema pulmonar, aumento em 40% de problemas cardíacos, câncer de boca, entre outros, são de conhecimento do público geral. Apesar desta consciência, o número de mortes provocadas pelo tabagismo em escala global chega a 3,5 milhões, segundo a OMS, e tende ao crescimento nas década vindouras. É inegável que algumas políticas públicas adotadas por muitos governos, tais como alta taxação de impostos e o financiamento de tratamento para dependentes com essa, proibição de comerciais nos mais diversos meios, impedimento de fumar em determinados locais públicos; tenham desencorajado o maléfico hábito. Associado a essas medidas, seria pertinente que a sétima arte, isto é, o cinema e as telenovelas, não relacionasse personagens sedutoras, ricas, corajosas e inteligentes à prática de fumar, pois, além desse não ser condição para aqueles, os jovens, o público mais frágil por estar em processo de formação de sua personalidade, acabam sendo aliciados.