Desde o início dos anos 50, o tabagismo foi glamourizado com a ajuda de produções cinematográficas de Hollywood, mostrando grandes atores fumando, fazendo com que dessa forma, muitos de seus admiradores tivessem o costume de fumar também. Atualmente, com o advento de muitas pesquisas e evidências, o cigarro é associado a diversas doenças cardiovasculares e ao câncer de pulmão, porém, mesmo com a ampla divulgação de seus malefícios, as pessoas continuam tendo o hábito de fumar, levantando a questão: o que deve ser feito para combater esse vício? No Brasil vigora a lei antifumo desde 2014, que proíbe fumar em ambientes fechados e privados, o que é uma grande vitória para os chamados fumantes passivos, pois mesmo sem fumar inalam a fumaça e dessa forma são expostos aos componentes cancerígenos e tóxicos. Infelizmente a indústria do cigarro lucra bastante com a venda, em razão de que o número de dependentes é elevado, pois o vício da nicotina, substância encontrada nos cigarros, aumenta os níveis de um neurotransmissor chamado dopamina que causa a sensação de prazer e gratificação, dificultando a reabilitação do individuo. Portando, medidas são necessárias para resolver o impasse. A lei antifumo que está em vigor precisa de maior fiscalização nos bares e restaurantes, pois a fumaça é muito prejudicial para todos do ambiente. Ademais, o Ministério da Saúde em parceria com a Receita Federal deve destinar uma parcela maior dos impostos arrecadados à implantação de centros de tratamento e grupos de apoio para os dependentes do cigarro. Além disso, o Ministério da Comunicação deve realizar campanhas midiáticas que enalteçam os benefícios da vida sem o cigarro.