Título da redação:

O mal do século passado ainda deixa rastros

Tema de redação: Tabagismo no século XXI

Redação enviada em 25/10/2016

Foi na década de 1970 que o cigarro, no Brasil, teve seu apogeu, com um grande número de pessoas fumantes. Nessa época, a população não tinha conhecimento dos males causados pelo cigarro. Hoje, apesar da proibição das propagandas e a existência de leis que proíbem o seu uso em determinados locais públicos e privados, incentivando a largá-lo, mas ainda assim, há aqueles que continuam fumando. Os jovens, infelizmente, sendo as principais vítimas dessa indústria, ainda conseguem ter acesso ao cigarro, mesmo sendo proibido, movimentando o mercado mundial do tabaco. O cigarro, durante muito tempo, fez parte da vida da população brasileira, o que acabou tornando-se uma cultura pelo seu uso exacerbado e, mesmo depois de suas consequências, hoje, muitos continuam a adquiri-lo. De acordo com o site da Abril, mais de 3 milhões de pessoas morrem, por ano, vítimas do tabaco, pois apesar dos alertas feitos e o conhecimento sobre as consequências drásticas que o cigarro pode causar, as pessoas continuam a fumar pelo fato de estarem viciadas. O vício é a principal razão para mais de 80% dos fumantes brasileiros que, mesmo com vontade de largar o cigarro, não conseguem deixar de consumi-lo Além disso, independente de as propagandas em televisões terem sido retiradas do ar, é visto, ainda, o seu consumo em novelas e filmes, incentivando, de forma direta e indireta, o uso do cigarro. É importante salientar o acesso que os jovens e adolescentes têm ao tabaco, apesar do seu uso ser proibido para menores de 18 anos, muitos jovens conseguem ter o acesso através de pequenas vendas ou mercados, pois para o mercado brasileiro de tabaco, quanto mais cedo o uso do cigarro, mais difícil será de largá-lo, movimentando bilhões de reais para a indústria. Dessa forma, o uso do cigarro, hoje, só existe porque é sustentado pelo vício, proporcionando o consumo que, por sua vez, alimenta a indústria do tabaco. É necessário que o Ministério da Saúde forneça o tratamento, em hospitais públicos, para pessoas dependentes da nicotina, disponibilizando remédios que diminuem os efeitos colaterais que o cigarro traz ao dependente. É necessário também, a fiscalização mais eficaz em vendas e mercados, diminuindo o consumo de cigarros por parte dos jovens e adolescentes. Assim, tornará bem menor o uso do tabaco por menores de 18 anos caso a restrição do consumo do cigarro seja supervisionado. E que as políticas públicas possam iniciar projetos para ajudar, com apoio psicológico, os que desejam parar de fumar.