O tabaco é a maior causa isolada de doenças e mortes no mundo. Estima-se que por ano morrem mais de 3 milhões de pessoas decorrentes do consumo do tabagismo. Consumo este que devido a nicotina presente em sua composição, provoca dependência, sensação de prazer, relaxamento, ou seja, é fácil se viciar porém é mais difícil deixa-la, já que da mesma forma que ela gera sensações boas e de curto prazo também gera o inverso durante a abstinência, como irritabilidade, mal humor, ansiedade, depressão, comportamento agressivo e etc, levando novamente a dependência já que a maioria não sabe lidar com essas reações quando resolvem deixar o vicio. Embora por lei seja obrigatório informar ao consumidor via embalagem do cigarro seus riscos a saúde, seu consumo com o passar dos anos tem aumentado, alcançando também os jovens. Revelando que as consequências do tabagismo, como câncer de pulmão, aborto espontâneo, amarelamento e perca dos dentes precocemente, doenças cardiovasculares, respiratórias, entre outras, vem aumentando também, tornando as doenças relacionadas ao tabagismo uma questão de saúde publica e gastos públicos maiores ainda com os fumantes. Ah ainda outros projetos de leis como a anti - fumo, que visa coercivamente diminuir o consumo do cigarro com a limitação dos lugares para se fazer uso do mesmo, condicionando seu uso a fumar em casa, ao ar livre ou lugares próprios para esse publico. A questão é quê, embora exista leis que mostrem o lado obscuro do uso do cigarro ou tentem pressionar seu desuso, é necessária a criação de medidas educativas que foquem no por que o jovem tem feito do cigarro a sua válvula de escape, já que as grandes indústrias estão vendo neles um alvo em potencial que tem crescido com o passar dos anos. É necessário investir mais no atendimento, na criação de políticas públicas e no apoio aos que desejam largar o vicio, mas por reações que a nicotina causa no organismo somado a situações do dia a dia não conseguem sozinhos. Sendo assim fica evidente que existe um interesse financeiro em continuar os investimentos no tabaco e por outro lado há a clara existência do que de negativo o seu consumo trás, a começar pela dependência se propagando para malefícios na própria saúde, trazendo prejuízos a si mesmo e aos cofres públicos, que tratam desse fumantes muitas vezes em fase terminal decorrente de um câncer pulmonar por exemplo. Mas também mostra a deficiência dessas mesmas políticas que pouco investem em mídias sócias para a conscientização sobre os riscos a saúde ou de mais pessoas capacitadas para o atendimento e acompanhamento dos dependentes, seja esse atendimento via SUS- Sistema Único de Saúde ou mesmo nas redes de ensino. Dando assim mais força para as empresas que lucram com esse tipo de produto continuarem lucrando.