Há mais ou menos 40 anos, o cigarro era comumente utilizado por muitas pessoas, pois fazia parte da cultura da época, sendo um símbolo de poder e independência. Naquele período, as pessoas não possuíam muitas informações sobre o seu malefício, portanto era inclusive incentivado em comerciais e propagandas. Com o tempo, estudos demonstraram o mal que o cigarros e outros decorrentes do tabaco e nicotina fazem à saúde. Com o avanço da medicina, foi possível constatar que o tabagismo gera diversas doenças respiratórias, neurológicas e até mesmo o câncer, inclusive, tem-se como exemplo o famoso Cowboy da Malboro, marca famosa de cigarro, que faleceu por doença ligada ao fumo. Ademais, a ciência demonstrou que, além dos fumantes, aqueles que estão próximos destes e não fumam, são na verdade fumantes passivos e são também muito prejudicados em razão de sua fumaça tóxica. Com a difusão dos prejuízos causados pelo tabaco, tanto pela mídia como pela classe da saúde, houve uma maior conscientização e conhecimento pela sociedade e no lugar de poder e independência, o cigarro e seus semelhantes se tornaram um símbolo de contra-saúde e inverso ao bem-estar. Essa mudança de paradigma em relação ao tabagismo gerou uma certa diminuição de fumantes, inclusive nas pessoas jovens que geralmente começam a fumar nessa época. Entretanto, não só a informação sobre as causas prejudiciais à saúde colaboraram com a conscientização, algumas medidas importantes foram realizadas para que isso ocorresse. O governo participou ativamente dessa mudança, implementando a lei antifumo, que proíbe o fumo em lugares públicos, como restaurantes, bares, boates, por exemplo, outra medida do governo, que acabou mexendo no bolso dos fumantes, que foi o aumento do IPI (imposto sobre produtos industrializados), gerando a alta dos preços desses produtos. Outro agente que contribuidor foram os médicos e cientistas que sempre estão aconselhando seus pacientes e mostrando os tratamentos possíveis para o caso. Para a sociedade avançar cada vez mais no objetivo de diminuir o consumo de cigarros, as medidas tomadas pelo governo devem ser mantidas e desenvolvidas, buscando sempre a melhoria e eficiência, nos tratamentos médicos e nas políticas de proibição e restrição do fumo em lugares públicos, no aumento da tributação desses produtos, na ausência de incentivos fiscais para as empresas de cigarro, no aumento de publicação informativa sobre os prejuízos causados. Dessa maneira, é possível que, no futuro, a sociedade seja completamente dominada pela geração saúde e que os bons hábitos virem rotina.