O tabagismo é uma prática difundida em todo o globo terrestre, sendo que o Brasil é um país em que mais de um décimo de sua população é fumante. Nesse contexto, pode-se destacar que esse meio de recreação traz inúmeros problemas para aqueles que fumam e quem estiver ao seu redor e que essa prática é decorrente de uma cultura de apologia ao consumo de entorpecentes. Em primeiro plano, nota-se que o ato de fumar é, muitas vezes, causado pela cultura do fumo. O primeiro indício disso foi no século XX, quando a indústria cinematográfica norte-americana produziu inúmeros filmes com atores e atrizes consumindo cigarros. Desde então, fumar ganhou uma conotação positiva, que não foi avaliada de forma crítica pelos indivíduos, levando-os ao "fetiche" de que deveriam fumar para se sentirem bem consigo mesmo. Além disso, fumar é um verbo que exemplifica como um vício individual afeta um todo. Seja em casa ou nas ruas, outros indivíduos estão expostos à fumaça e suas substâncias tóxicas, que, se inaladas, podem ocasionar um problema grave: o fumo passivo. É prova da gravidade desse problema o fato de que, de acordo com o médico Drauzio Varella, cerca de 40% dos cânceres são originados pela entrada das partículas tóxicas dos cigarros no organismo. Entende-se, então, que o tabagismo traz inúmeros malefícios para a saúde e que essa prática é fomentada pela indústria de cultura de massa. A fim de minimizar os efeitos desse problema, torna-se necessário medidas por parte do Governo, como o aumento da taxação desses produtos, bem como, a realização de uma parceria entre mídia e Ministério da Saúde para a criação de campanhas de conscientização sobre os malefícios do tabagismo.