O tabagismo representa o desequilíbrio entre o desenvolvimento social e ambiental.Certamente,a sociedade contemporânea enfrenta o grande desafio do combate às substâncias psicoativas.Como pressupostos argumentativos ,percebe-se o descaso governamental em limitar a forte influência da indústria de cigarros, bem como os diversos malefícios do tabaco ao meio ambiente e a falta de consciência individual e coletiva sobre as consequências do ato tabágico para saúde.Lutar contra o tabagismo é lutar pela valorização da vida. Do ponto de vista político,percebe-se o descaso do governo perante a quebra do monopólio e da influência da Industria Tabagística sobre a criação do hábito tabágico.Elevar a arrecadação de impostos desse setor dificultaria a venda e a compra de cigarros,caso contrário,as políticas de prevenção estariam comprometidas. Ademais,os impactos ambientais do tabagismo são incalculáveis,estão situados desde o processo de plantação do tabaco,com a elevada utilização de agrotóxicos e o desflorestamento ao descarte dos maços de cigarro em locais inapropriados que podem provocar inúmeras queimadas.Dar mais rigidez as leis ambientais possibilitaria a redução dos desmatamentos e das queimadas,de outro modo,as áreas de florestas permaneceriam em situação de risco,alterando o modelo produtivo amazônico.Por isso, a gestão pública deve equacionar os modelos de produção sustentável. Logo , sob o viés sociocultural, observa-se a falta de consciência social sobre os efeitos deletérios do tabagismo,tais como: enfisema pulmonar, diversos tipos de câncer,doenças cardiovasculares , entre outros.Reduzir o consumo e o número de usuários de tabaco possibilitaria desonerar o sistema de saúde pública,por outro lado,perpetuaria-se os elevados índices de mortes por cigarro. Em suma , a liberalização de substâncias psicoativas são um retrato do ilogismo.Não restam dúvidas de que o combate ao tabaco é uma necessidade global.Como encaminhamentos propositivos exigem-se que sejam criados projetos de leis que aumentem a taxação de impostos sobre os produtos de caráter tabagístico por intermédio do Poder Legislativo,bem como a ampliação da fiscalização e fortalecimentos das leis ambientais em relação a Indústria do tabaco por meio do Ministério do meio ambiente em parceria com as ONG's de defesa ambiental e a conscientização dos grupos humanos sobre os prejuízos a saúde provenientes do ato tabágico via inserção de aulas na grade curricular escolar que exponham esses danos através dos Ministérios da educação e saúde .Afinal , o uso de substâncias psicoativas desconstroem a cidadania.