Até a década de 50, o cigarro foi visto com uma imagem e subjetividade de elegância e classe. Entretanto, esse pensamento mudou após pesquisas divulgadas pelo governo inglês em 1962, associando o uso do tabaco e nicotina no desenvolvimento de doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço da população adulta é fumante, acarretando em problemas sociais e econômicos gradativamente com o passar dos anos. Visto isso, é necessário discussões sobre esse mal que acomete cerca de 14% da população brasileira. Em primeiro lugar, o tabagismo tem causado impactos severos na saúde de fumantes no século XXI. O câncer de pulmão, impotências e doenças cardiovasculares são respostas de como a nicotina age no corpo do usuário. De acordo com a OMS, o consumo de tabaco e seus derivados mata milhões de pessoas por ano e, se a tendência atual continuar, o número de mortes pode chegar a 1 bilhão em todo mundo. Em segundo lugar, os problemas de convivência são enormes devido ao uso do cigarro. Os fumantes ativos e passivos compartilham diversos ambientes, prejudicando não só a saúde do usuário como a de de outros indivíduos presentes, tornando a convivência nesses locais problemática. Ademais, a persistência do convívio de fumantes passivos pode gerar doenças equivalentes a do fumante ativo, visto que inalam a mesma quantidade de poluentes. Logo, a fim de diminuir os problemas de saúde causados pelo tabagismo, é necessário que o Ministério de Saúde amplie, através de programas no SUS, os tratamentos psicológicos e por meio de medicamentos nos postos de saúde para quem deseja cessar o vício, para isso, utilizando a parceria com os governos municipais. Além disso, as escolas poderiam fornecer palestras e aulas explicativas para conscientizar os indivíduos desde pequenos e diminuir, dessa maneira, o número de possíveis usuários.