Há quem diga _ em pleno século XXI_ que o tabagismo não acarreta quaisquer consequências para o indivíduo. Nesse contexto, é fato que as influências relacionadas ao tabaco começam em grande parte na adolescência. Os jovens em busca de novas experiências, encontram no cigarro um momento de descontração, mas se esquecem ou muitas vezes desconhecem os riscos à saúde que esse mal pode oferecer. Em primeiro plano, é válido pontuar que 90% dos fumantes brasileiros começam sua primeira experiência com o fumo na adolescência. Na fase inicial da juventude o indivíduo começa a buscar novas formas de conhecimentos, ao longo de sua vivência o contato com o novo fascina esse público, e a primeira relação com o cigarro torna-se uma realidade. Embora haja no Brasil uma lei que proíbe à venda de cigarros para menores de idade, a mesma não apresenta uma boa eficácia, haja visto que muitas vezes os comércios em função de lucros, repassam os produtos para as pessoas sem qualquer tipo de restrição de idade. Dessa forma, soma-se ao hedonismo dos jovens em fumar, a facilidade pela qual a mercadoria pode ser adquirida. Outrossim, o tabagismo prejudica à saúde do fumante. Durante o período nazista, os médicos alemães constataram a relação do câncer de pulmão com o tabaco, assim, a primeira campanha antitabagismo contemporânea foi criada. Hodiernamente, cerca de 3,5 milhões de indivíduos são mortos em virtude do fumo. Isso evidencia, de forma precisa, os riscos que o cigarro pode ocasionar, como, por exemplo, doenças cardíacas, leucemia, asma, câncer de mama, entre outros. Ademais, no Brasil é extremamente proibido fumar em locais fechados, públicos e privados, mas há controvérsias quanto ao cumprimento dessas regras, pois à ausência de bom senso faz com que algumas pessoas criem o hábito de fumar nesses lugares, prejudicando não somente o próprio indivíduo, mas também as pessoas em sua volta, uma vez que as toxinas presentes no cigarro podem ser inaladas de maneira passiva. Torna-se evidente, portanto, que o tabagismo causa riscos à saúde, e a primeira experiência com o cigarro começa geralmente na adolescência. Sendo assim, cabe ao Governo fiscalizar com maior rigidez à venda de cigarros para menores de idade e, consequente, aplicar multas aos comércios que infringirem a lei, a fim de diminuir essa influência para o adolescente. A escola, por sua vez, deve promover palestras enfatizando os malefícios que o cigarro oferece, e, com isso, conscientizar os jovens durante sua formação escolar. Ao fumante, cabe o bom senso que o fumo traz prejuízos para si e, possivelmente, para o próximo, dessa maneira, é essencial à procura de clínicas de reabilitação para conter o vício. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: " O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação."