Durante, principalmente, o século XVIII a exploração das drogas do sertão na região nordeste do Brasil, como o fumo, foi artigo de ampla busca pelos colonizadores. Entretanto, costumes como o uso de tabaco ainda se fazem presentes na sociedade contemporânea, afetando primordialmente os jovens entre 15 e 20 anos, que na busca de interação social e curiosidade pelo mundo, se envolvem com narcóticos amplamente distribuídos pelo país. Mesmo com a publicidade proibida, a mídia ainda influencia os jovens com pouco poder de discernimento através de, por exemplo, o ambiente virtual e personagens carismáticos. Movimentos capazes de influenciar jovens que buscam reconhecimento pessoal não são atuais e já foram usados como ferramenta de lucro nos anos 70, época em que a prática do fumo era amplamente usada para inclusão, porém, usada como manobra do capitalismo por empresas. Dessa forma, assim como no período colonial e década de 70 no Brasil, o mercado do tabagismo influência sociedades inteiras a adotarem esse hábito no dia-a-dia. Embora os índices de problemas respiratórios causados pelo fumo sejam altos, a quantidade de jovens brasileiros que adotam o cigarro e outras novas formas de tabagismo, como o uso de narguilés e o baforamento, só aumentam. Esses índices são notórios em pesquisas realizadas pelo DataSUS, que indicam que o Brasil é um dos países com mais altos casos de câncer de pulmão e problemas respiratórios causados por essa prática. Diante disso, torna-se claro, portanto, que em uma sociedade em que a prática do tabagismo é considerada comum, medidas são necessárias para minimizar o número de problemas por conseguinte disso. Desse modo, além das leis já existentes que proíbem a publicidade na televisão, é necessário que o Poder Público abranja para todos os setores que circulam entre os jovens, como a livre circulação e exposição que possam influenciar essa prática. Ademais, a associação entre ONG'S e escolas capazes de promover palestras educativas desde cedo sobre os riscos que esse ato pode acarretar, seriam fatores que minimizariam a alta incidência. Somente assim, o ditado de Mahatma Ghandi o qual diz que o futuro depende daquilo que fazemos no presente, se tornará uma prática e não somente uma utopia.