A persistência do tabagismo sociedade A persistência do tabagismo na sociedade está intrinsecamente associada à questão de status, inclusão e popularidade, estereótipos herdados de uma época cujos malefícios causados pela droga não haviam sido comprovados. Muitos adultos já abandonaram esse pensamento, mas a população jovem ainda persiste em preservá-lo. Após a comprovação de que o cigarro reduz o tempo de vida, causa disfunção sexual e eleva a incidência de doenças, vários consumidores tentaram abdicar o vício, mas poucos o conseguiram. A popularidade da droga persiste entre os jovens por estarem submissos à massificação social e aos incentivos provenientes da mídia, alguns experimentam apenas por curiosidade mesmo. O homem já gastou muito com o tabaco, e isso já havia sido previsto há mais de duas décadas pelo ilustre economista inglês Adam Smith, mas o consumidor não prejudica apenas a si próprio, pois as verbas aplicadas em tratamentos vinculados ao tabagismo são elevadas e as filas dos postos de saúde sofrem com o acréscimo de indivíduos na espera, prejudicando os mais necessitados. As pessoas que convivem com usuários geralmente sofrem com o cheiro, a falta de apetite e dores de cabeça constantes, pela conseqüente inalação de fumaça. Em suma, podemos concluir o quão desagradável é conviver com um fumante e a forte influencia que a sociedade é capaz de exercer sobre um individuo. Se todos tivessem consciência do quão agravante é consumo desta droga, não teriam a audácia de experimentá-la.