Há poucos anos atrás era possível ver, através da televisão, inúmeras propagandas mostrando, de forma idealista, o cigarro como símbolo de status social e sucesso pessoal. A força exercida pela mídia na sociedade, de modo a impor novos idealismos e costumes, tende a promover a adoção de novas práticas através da omissão de um raciocínio crítico voltado às suas causas. São expressivos os números anuais de vítimas das causas do tabagismo, tendo previsões de alcançar a marca de 10 milhões ao ano, em 2030. Com a disseminação do uso do cigarro pela mídia, o problema tende a se agravar, sendo que a adesão a esta prática por grande parte da população gera, também, outros problemas, como o crescente aumento em investimentos, por parte do governo, para o tratamento de dependentes químicos e de doenças oriundas do tabagismo. O fácil acesso a cigarros em estabelecimentos comerciais, bem como a falta de regulamentação e fiscalização de práticas comerciais ilegais, tornam-se fatores que colaboram para o constante aumento no número de fumantes. Muitas medidas foram tomadas pelo ministério da saúde na tentativa de conscientizar os usuários quanto aos males que o uso constante do fumo pode trazer. Muitas não tendo grande impacto no público alvo, como o uso de avisos nas embalagens de cigarros, outras gerando uma maior repercussão, como a proibição de fumar em locais fechados. Deve-se notar, no entanto, que estas são medidas paliativas, as quais não visam erradicar, ou drasticamente reduzir, o problema em questão. O aumento na taxação e nos preços destes produtos, combinado com a intensificação da fiscalização de práticas comercias ilegais, seriam o primeiro passo para reduzir o seu consumo. Em uma segunda etapa, se faz necessário a conscientização de jovens e adolescentes acerca dos riscos supracitados, através de campanhas em escolas e colégios, com o apoio do ministério da educação e do governo. Somente agindo na fonte da causa pode-se obter grandes impactos positivos para todos na sociedade,