Na segunda metade do século XX, com o avanço científico, comprovou-se os malefícios à saúde causados pelo cigarro. Consequentemente, seu consumo passou a ser desmotivado, inclusive com a proibição de propagandas comerciais que anunciassem o produto. Sabe-se que o cigarro causa dependência química, por conta da presença da nicotina em sua composição. Essa dependência está intrinsecamente ligada ao prazer - quase imediato - sentido pelo fumante, que muitas vezes o busca por conta de uma vida estressante e cheia de problemas, causada pela dinâmica acelerada do mundo globalizado atual. Entretanto, ainda que fumar seja prazeroso, os danos dessa atitude são terríveis: câncer de pulmão, de boca, doenças nos sistemas respiratório e circulatório são algumas das inúmeras enfermidades que o vício pode causar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de cinco milhões de pessoas morrem no mundo, por ano, vítimas dessa droga lícita. Evidencia-se portanto, a necessidade de ações para a redução do número de fumantes. Organizações filantrópicas devem investir em atividades que proporcionem prazer aos viciados, contribuindo para sua troca gradual pelo fumo, além de conscientizarem a população acerca desse mal. Deve haver investimentos do Ministério da Saúde na contratação de excelentes especialistas, médicos e psicólogos, que, com técnicas novas e inovadoras, ajudem gratuitamente aqueles que realmente desejam largar o fumo.