O ministério da justiça brasileira divulgou um dado alarmante:A população carcerária brasileira cresceu mais que o dobro em dez anos,com isso, diversos tipos de problemas surgiram,que vão desde a falta de higiene nas celas e sua superlotação à falta de segurança interna ocasionadas pela má gestão dos presídios . Somado a esses fatores, a falta de programas institucionais para reintegração do encarcerado ao corpo social e sua recuperação acarretam em uma maior reincidência de prisões. Inúmeros são os problemas vivenciados cotidianamente pelos presos no Brasil. Atrelados a baixa representatividade jurídica, os encarcerados estão à mercê de tratamentos desumanos que aprofundam a marginalização que vém da sociedade,levando a um comportamentos semelhantes ao de animais irracionais,fruto de um determinismo empírico que predomina em ambientes hostis e degradantes. O IPEA relatou uma pesquisa onde um em cada quatro presos voltam a cometer crimes.Isso se dá pela falta de oportunidades de empego após cumprimento da pena e a falta de programas assistenciais na reinserção do condenado ao mercado de trabalho,ajudando na segregação de suas habilidades forçando-o a trabalhar em subempregos,deixando a vida do crime mais vantajosa. De acordo com Platão o importante não e viver,mas viver bem.Portanto o bem estar social deve ser também levado ao cotidiano das prisões pelo país.Nelson Mandela disse que a soluções aos problemas do mundo provém da educação.Nesse sentido o Estado deve fomentar e criar medidas para garantir os direitos humanos a todos,sem restrições,com premiações administrativas entre os complexos penitenciários modelos. Além disso,atividades estudantis,profissionalizantes e esportivas devem ser criadas e gerenciadas por ongs,garantindo a recolocação do preso na sociedade,como por exemplo olimpíadas estudantis e competições em geral.