O sistema carcerário no Brasil está tendo sua maior crise. A crescente populações de criminosos de alta e baixa periculosidade que estão encarcerados, vivem em condições desumanas, pois o local não comporta a quantidade que é alocada causando vários transtornos e ferindo a dignidade humana (termo que o Estado tem por obrigação de combater). A ressocialização é um atributo que o governo usa com intuito de trazer aquela pessoa que foi condenada por um crime tipificado para sociedade, mas está acontecendo o contrário a inovação do tráfico, roubos e entre outros crimes fez o surgimento de "facções do mal", muitos das vezes criados nos presídios. Presos de baixa periculosidade são misturados com de alta por causa da superlotação, com a mistura muitos se veem obrigado em fazer parte destes grupos e selar seu destino para um caminho difícil e praticamente sem volta. O descaso por parte do Estado na construção de novos encarceramentos para diminuir a lotação e na manutenção dos existentes, fez o surgimento não só de superbactérias, mas também de doenças que torturam os presidiários o deixando com mais raiva e com menos chance de querer ressocializar. A criação da educação nos centros prisionais, para que quando o indivíduo saia daquele lugar, já tenha um curso para obter uma vida honestamente, não é uma realidade para muitos fazendo o sistema piorar a cada dia. Nitidamente o Brasil precisa melhorar as condições de vida dos carcerários, "tortura" não é o melhor caminho para ressocializar, pois os presídios parecem os centros de concentração nazista do século XX. A criação de novos encarceramentos precisa ser urgente, com a separação de presos por crime cometido e a educação nesses presídios junto com acompanhamento psicológico a reintegração para sociedade fica mais fácil e muito melhor.