No sistema carcerário brasileiro os problemas enfrentados são principalmente a superlotação e a má administração. Muitas prisões recebem mais do que seu espaço é capaz de acolher fazendo com que em uma cela que caberá quatro receber 30. Junto a isso não saber administrar esse lugar-que são geridos tanto por capital público e privado-gera prejuízos ainda maiores para o país. O cenário social em que alguns países vivem é de dar inveja se comparado ao brasileiro, que aumenta a cada ano sua população carcerária. São 622 mil detentos para 371 mil vagas, uma defasagem muito grande de espaço para uma demanda maior ainda. Os desafios enfrentados pelos detentos dentro e fora da prisão são inúmeros, como a saúde precária, superlotação, falta de apoio da sociedade entre outros, fazem com que os sistemas penitenciários se deteriorem cada vez mais pois não são bem vistos nem por quem esta de fora desse cenário. Alguns dados da BBC mostram que existem alguns tipos de prisões que tentam realizar a reintegração ainda dentro da penitenciária, fazendo os detentos cumprirem tarefas rotineiras como, por exemplo, ser responsável pela higienização da cela e pela alimentação dentro da prisão. Muitos estudos apontam que um encarceramento mais rígido aumenta as chances de um ex-detento voltar a cometer crimes, porém algumas prisões que optam por incorporar em seus dia-a-dia programas de reintegração social conseguem manter ex-detentos longe das grades. Várias soluções são cabíveis para melhorar a situação carcerária no Brasil entre elas o adiantamento em julgamentos parados e a reinserção social que permita esse ex-preso a levar uma vida normal fora das grades.