Um dos marcos da Era Medieval foram as temidas prisões e calabouços. Naquela época esse locais eram desprovidos de higiene e de espaço, chegando a exceder três vezes a sua capacidade normal. Mas em pleno século XXI, o Brasil se situa nessa calamidade de descaso com o ser humano, sendo necessária a tomada de novas medidas para solucionar essa questão. O Brasil, está entre as 10 maiores economias do mundo. Mas é o único país desse bloco que apresenta índices carcerários de país de terceiro mundo. Segundo o (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 70% dos presídios brasileiros estão superlotados, chegando a faixa etária de dois presos por vaga. Além disso, o (Depen) Departamento Penitenciário Nacional, aponta que 60% dessa população carcerária é negra, ilustrando a discrepância étnica racial que o Brasil apresenta. Com isso, entra em pauta a falta de planejamento do governo em métodos alternativos de prisão, como a da tornozeleira eletrônica que é extremamente indicado a países que excedem 150 milhões de habitantes. Entretanto, entra em questão o sucateamento dos nossos presídios, o IBGE aponta que mais de 65% das penitenciárias nacionais ou estão desequipadas ou apresentam sua estrutura física comprometida, agravando ainda mais a situação. Portanto, novas medidas são necessárias para solucionar essa questão. O governo federal juntamente com o (Depen), deverão aumentar a verba destinada a área da segurança, que hoje é de Dois bilhões para Seis bilhões. Esse número proporcionará um aumento na contratação de policiais, e também na construção de presídios. Isso acarretará, uma diminuição da superlotação, e proporcionará uma melhora na estrutura física desses locais. Tendo em vista disso, o sistema de segurança deverá adotar meios alternativos de carcere como as tornozeleiras eletrônicas, que desinchará significativamente esse presídios. E por fim, elaborar palestras de conscientização em escolas, sobre a nossa atual população carcerária, que mais da metade é composta por negros, só através desse atos iremos vencer tanto as barreiras raciais como as barreiras prisionais.