É notório que o sistema carcerário brasileiro é falho no quesito da reabilitação criminal do detento, tendo em vista que a superlotação é fator majoritário para sua ineficiência. Além de que a base do problema é o elevado número de pessoas encarceradas, comprovando a deficiência do quadro educacional do país. Pois, diferente do Brasil o Japão investindo em educação dispõe de poucos detentos. Possuindo pouco mais de 500.000 presos, o país revela uma situação delicada, pois, tendo em vista essa quantidade fica praticamente impossível estabelecer uma boa reabilitação carcerária resultando em revoltas, rebeliões por melhores condições de vida e até mesmo violência acarretando muitas vezes em assassinatos entre os detentos. Historicamente se tem registros que o Antigo Egito se utilizava de meios de correção/reabilitação para pessoas que cometessem delitos, deixando-as isoladas de outras pessoas. É necessário ir a fonte do problema. O precário sistema educacional do Brasil mostra que por falta de ensino de qualidade, jovens não vendo uma garantia de um futuro promissor através dos estudos acabam enveredando para o caminho do crime devido o rápido retorno financeiro, erando cada vez mais presos. Portanto, a solução a princípio para a superlotação seria uma espécie de emprego onde o detento através da produção e venda de produtos lícitos poderiam gerar renda podendo bancar melhores condições de vida no presídio, gerando assim uma melhor “estadia”. Em consonância a isso o Governo Federal deve investir massivamente em educação contratando bons professores, melhorando a estrutura das escolas, atraindo o jovem e até mesmo o adulto através da boa qualidade do ensino público. Podendo ainda as escolas realizarem visitas nos presídios para mostrarem os malefícios do mundo do crime como a “perda da liberdade” como um modo de aconselhar o jovem a não optar por escolhas que possivelmente tenham o mesmo fim.