A visão de realidade que temos acerca do complexo prisional é relatada desde os anos de 1940, a partir do publicamento da obra ´´memória do cárcere´´ de Graciliano Ramos. Nessa linha cronológica a eclosão de barbárie e rebeliões tem afetado não somente a sociedade como também o conhecimento que obtemos sobre tal fato. A base de sustentação do sistema presidiário no Brasil se dá pelas organizações de facções criminosas em busca de movimentos inter-relacionados a tráfico de drogas e armas, obtendo assim, o controle da locomoção prisional. Nesse viés. a dominação presidiária concentra-se nos criminosos profissionalizados pelas escolas de subcultura das penitenciárias. Isso ocorre porque há necessidade de um tipo de califado que se obtém a ordem por uma pax romana e sobre uma institucionalização do crime. Com isso, o interligamento de fronteiras com países de cunho do tráfico muitas vezes aliciam índios para o facilitamento patriarcal da chegada ao destino. Em contrapartida, é perceptível o estado deplorável da civilização penitenciária pela falta de arrojamento em reeducação para a sociedade e o descaso tanto governamental como populacional no ambiente prisional. Os problemas de superlotação e excesso de prisões provisórias resultam na desestruturação e decaimento de um lugar que deveria obter respaldo de civilização e reaprendizado para inserção social. Em suma, é imprescindível que o Estado intensifique em larga escala o policiamento nas fronteiras por meio de pesquisas e análises dos locais onde há maior fluxo de tráfico, a fim do sufocamento do mercado ilegal das drogas e a volta do domínio penitenciário nas mãos do governo. Além disso, faz-se necessário que o DEPEN (departamento penitenciário nacional) por meio de fiscalizações e projetos reconstrutores decrete a reformulação proporcional e estrutural das penitenciárias, com intuito de obter maior organização e progresso para que no futuro os infratores venham ser melhores cidadãos a fim de viver em conjunto na sociedade.