Em novembro de 2015, o rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, pertencente à empresa da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton, trouxe inúmeros impactos, diretos ou indiretos, aos moradores das regiões atingidas pela lama. Destruir casas, causar morte, colocar pessoas em situação de risco, sem responsabilizar os autores é comum em muitos países em desenvolvimento. Tudo isso por falta de uma política que assegure a integridade do ser humano e a preservação do meio ambiente, em muitos países, inclusive o Brasil. Desde quando aconteceu o desastre em Mariana, Minas Gerais, além dos danos ambientais como a água, fauna, flora, ocorreu danos Sociais e comprometeu Direitos Humanos. E com esse episódio houve à destruição da bacia do Rio Doce que prejudicou a saúde física e psíquica da população, a situação persiste até os dias atuais. O que na prática é um problema de Saúde Pública e crime ambiental. Entre os problemas mais recorrentes ou percebidos até o momento pelas pessoas, estão os respiratórios, de pele, dengue e emocional. No entanto, os impactos devem ir além, pois doenças crônicas poderão se desenvolver ou se agravar a médio e longo prazo. De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, lançado no portal de meio ambiente da Universidade Federal Rio Grande do Norte, dos pesquisados 35% deles afirmaram que a saúde piorou desde então. Indenização não devolve a saúde dos que foram vítimas, mas posterga a necessidade de procurar trabalho imediatamente. Não quer dizer que é a solução dos problemas, apenas minimiza. O fato é que a indenização não devolve a vida de ninguém e tão pouco aplaca a dor dos envolvidos com a perda do seu entequerido. Por isso, para impedir outro acidente é relevante uma política ambiental rígida e eficaz por parte dos órgãos competentes juntamente com o Ministério Público, do Trabalho e Meio Ambiente.