Brasil: país das referências culturais e turísticas. Entretanto, sua verdadeira imagem projeta uma realidade conflituosa e estagnada. A violência nacional está inserida, até mesmo, em órgãos de ressocialização, como os sistemas penitenciários, problema exponencial, a qual carece de projetos construtivos e aplicáveis. A origem da violência e suas personificações está na desestruturação familiar, na ausência de uma educação uniforme, na marginalização do crime, entre outros motivadores. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de detentos triplicou entre 1999 a 2014, na atualidade, a população carcerária chega, aproximadamente, aos quinhentos mil detentos. A indisponibilidade de vagas, a está população, ocasiona a superlotação dos presídios, a qual fornece aos indivíduos um ambiente hostil. Além disso, segundo a organização internacional Human Rigts Watchs (HRW), a precariedade do sistema prisional brasileiro viola os Direitos Humanos. A diretora do órgão, em São Paulo, estabelece que, " o fracasso do estado nesse sistema viola os direitos individuais e acaba favorecendo o desmembramento de facções criminosas". A exemplo disso, o Complexo Penitenciário Anésio Jobim, Manaus, foi palco da rivalidade entre facções, em janeiro de 2017, levando cinquenta e seis detentos à morte; visto que esse foi o maior massacre em prisões no Brasil desde outubro de 1992, quando 111 presos foram executados pela polícia militar do Carandiru, em São Paulo. Diante desse cenário de criminalidade e insegurança é possível afirmar que, as políticas públicas equivocadas, a insuficiência em segurança e a justiça burocrática, entre outros fatores, servem de combustível á violência nos presídios, é necessário que o sistema penitenciário brasileiro tenha sua administração privatizada, estabelecendo novas normas como trabalhos voluntários e o desenvolvimento de programas educacionais internos. Desta maneira, com a segurança nacional adequada, a ressocialização será garantida e a imagem de atos criminosos não se repetirá tornando o Brasil referência também na regeneração coletiva.