É evidente a escassez do atual sistema carcerário do país, visto que o número de presos está aumentando, gerando a superlotação e violência nos presídios, um grande problema para a sociedade. Os maus tratos nas prisões, conforme os anos passaram, permanece ainda muito presente. Pode-se notar isso através do Massacre de Carandiru, ocorrido em 1992, onde foi declarada uma rebelião e houve a reação violenta dos policiais, resultando na morte de 111 detentos. Entretanto, apenas o comandante da operação foi condenado, os outros 119, por mais que tenham sido considerados culpados, não cumpriram pena. Portanto, este acontecimento, só afirma a violência existente contra os carcerários, desrespeitando seus direitos humanos. Nesses casos de números de presidiários excedentes nas celas, visto neste ano, o jusnaturalismo deles é violado, não tendo nem moradia e nem sua dignidade respeitada. Contudo, para enfrentar esse problema, é necessário uma intervenção partindo do Ministério dos Direitos Humanos, pretendendo a garantia das liberdades fundamentais dos cárceres dentro do ambiente. “Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos” Salvador Allende.