Paradoxo do sistema prisional A constituição brasileira de 1988, em seu artigo 5°, assegura aos presidiários direitos como tratamento humanizado, acesso à saúde, educação e higiene, ademais, o fato da perda do direito a liberdade física não anula a existência de outros direitos do preso. E o não cumprimento dos tais, juntamente, com outros fatores constroem a problemática atual da crise nos presidio. Além disso, o sistema penal moderno é considerado uma progressiva substituição do modelo medieval que previa castigos físicos e morte, porém, em nosso país existem presídios onde ainda à presença desses aspectos medievais, tirando assim a humanidade dos condenados, portanto, ocorre a formação de um paradoxo, tendo em vista que a ideia principal dos presídios seria a reeducação e reintegração dos presos à sociedade. De outra parte, a tese marxista diz que o estado assisti apenas a classe dominante, sendo isso uma realidade em nosso país, refletindo-se no âmbito do sistema prisional quando, por exemplo, presos políticos contam com regalias dentro das prisões, temos por outro lado, os condenados de classe média baixa não tem a garantia de direitos básicos, ficam aglomerados em celas minúsculas que, geralmente, abrigam o dobro da sua capacidade, sendo assim, um agravante ao frequente problema das facções nos presídios. Diante do exposto medidas são necessárias para resolver o impasse. Com a intervenção do Governo da Justiça junto aos órgãos responsáveis para promoção de mutirões para agilizar o julgamento e condenação dos presidiários. Como também a união do governo federal com o terceiro setor para promover a reedução dos detentos dentro dos presídios com palestras, acompanhamento psicológico e, principalmente, ofertando cursos de profissionalização para que possa ocorrer uma saudável reintegração social das pessoas, e assim teremos um país muito melhor para todos.