O sistema carcerário brasileiro nas últimas semanas ganhou os noticiários nacionais e internacionais pela crise, que se tornou evidente após a morte de presos por outros companheiros de cela. São superlotações, falta de higiene básica para os detentos, alimentação precária e um sistema falho que contribuem para esse caos carcerário. Ouvir pessoas comemorarem a morte de diversos presos nos presídios deixa claro que as soluções estão do lado de fora da ‘jaula’. Construir presídios deve sim ser feitos mas a sociedade não deve acreditar que essa é a solução. A criação de novos presídios é uma medida paliativa de curto prazo, já que estudos feitos apontam que a população carcerária aumenta 3000 presos mensalmente por presídio. O governo deve empenhar-se é cortar o mal pela raiz. Deve se investir na educação da população para aceitar esses ex-detentos de volta a sociedade. Deve se criar novas oportunidades de emprego e crescimento profissional, para que tenham opções, para o pai ou mãe me família colocar o pão de cada dia em casa. Tem que melhorar o sistema judiciário, agilizar julgamentos devolvendo para a sociedade aqueles que segunda a justiça não cometeram crimes ou não que não apresentam risco ao próximo. E o que fazer com os que ficarem nos presídios?!Trata-los como ser humanos é o começo de tudo. Dar á eles a dignidade de que toda pessoa precisa independente dos seus erros para com a sociedade. E nada melhor para dignificar o homem do que o trabalho. Deve elaborar um sistema onde todos os detentos contribuam, seja com a produção de alimentos ou serviços gerais efetuados dentro da penitenciária para sua ressocialização a sociedade. Não devemos apenas jogar criminosos nas prisões, temos que monitora-lo, supervisona-lo e dignifica-lo a ressocialização. Criar novos presídios é necessário no momento, porém conter o aumento da população carcerária e um sistema judiciário ético devem ser os principais alvos para conter essa crise.