Criador de Prision Break, o diretor e roteirista Paul Scheuring, trouxe à massa a vida de presidiários caracterizada por constantes fugas, rebeliões e outros diversos fatores negativos. Fora das telas, esses problemas são uma realidade não só no Brasil, mas em muitos países. Primeiramente, vale ressaltar que um dos motivos da ocorrência desses fatores é a superlotação dos presídios, visto que de acordo com a Infopen (Sistema Integrado de Informações Penitenciárias) o Brasil está em quarto lugar no ranking de maior população presidiária. Além disso, as condições precárias e a ausência de recursos necessários, como por exemplo, produtos higiênicos a todos o prisioneiros e absorventes às mulheres, assim como auxílio médico às gestantes e aos outros detentos, tem sido um dos pontos negativos, uma vez que o não cumprimento destas ações tem causado infecções, hemorragias, entre outras doenças e, até mesmo a morte. Contudo, o problema está longe de ser resolvido. Pois como dizia o filósofo Thomas Hobbes “o homem é lobo do próprio homem”, essa citação se encaixa perfeitamente à situação atual, em virtude do descaso por parte do Governo, que faz com que seja pouco o investimento para ampliações ou para novas construções de sistemas carcerários, levando os detentos, devido à superlotação, a cometerem homicídios. Outro fator é a falta de segurança e fiscalização que contribuem para a violência interna que tem ocorrido nos últimos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe à Receita Federal destinar parte dos impostos arrecadados à construção de novos presídios e, em parceria com a mídia, realizar campanhas por meio de propagandas para incentivar a sociedade a doar produtos de higiene pessoal aos detentos. Outrossim, o Minc (Ministério da Cultura) junto ao MEC deve realizar projetos de lazer e educação como forma de entreter e repassar conhecimento, transformando o ambiente em um lugar mais “leve”, diminuindo assim, a violência e as tentativas de fugas. Ademais, seria interessante que o Governo investisse em fiscais melhorando assim a segurança de todos os indivíduos. Dessa forma, com o trabalho coletivo haverá o bem comum.