A escassez dos recursos higiênicos, elevados índices de superlotações e má gestão de tarefas ao combate da reincidência, são empecilhos no progresso do sistema prisional brasileiro. Uma vez, que omitidos, facilitam a precariedade e desencadeiam um ideal medieval. A extinção da morosidade jurídica levaria ao decréscimo de superlotações. Posto que, atrasos em processos possibilitam aglomerações em celas, dando espaço para desavenças entre presidiários e a criação de facções criminosas, resultando na maioria dos casos, em rebeliões. Como o "maior massacre do estado do Amazonas", apontado pelo Secretário de Segurança Sérgio Fontes, com 56 mostos em 2017. Além disso, a inconsistência da higiene local infringe a integridade física dos encarcerados, violando sua saúde, pondo-os em risco de doenças e óbitos. Muitas vezes, a carência no fornecimento de materiais de cunho pessoal, geram necessidade de partilha, sendo uma das principais responsáveis por infecções coletivas. Elevando a necessidade no investimento nos recursos básicos de saúde. Outrossim, o alto índice de reincidência dos encarcerados, está em consonância com o desamparo psicológico cedido, contribuindo gradativamente à deficiência na ressocialização dos indivíduos. O Conselho Regional De Justiça ( CNJ), data 70% o índice de recaída dos presos após sua liberdade, provocando um ciclo desgastante ao sistema e ao infrator. Em suma, cabe ao CNJ detectar presídios com altos índices de superlotações. Desconstruindo o congestionamento dos processos pendentes, através de multirões estaduais com juízes. Por outro lado, pelas mãos governamentais, a contratação de empresas especializadas em limpezas locais, e o fornecimento de materiais de higiene pessoal. Assim como, admissão de psicólogos ou estagiários do curso fornecendo psicoterapias semanais, com o intuito de manter a sanidade mental, desconstruindo a tentativa de retorno ao crime.