Segundo dados no novo relatório do sistema integrado de informações penitenciárias, o INFOPEN, divulgados pelo Ministério da Justiça, o número de presos no Brasil subiu 161% entre os anos de 2000 e 2014. Esses dados coloca o país em 4º posição no número total de presos. No ano de 2016, segundo dados apresentados pelos Estados, no site G1, o Brasil teve 379 mortes em presídios. Quais as causas? O que pode ser feito a respeito? São fatores predominantes em muitas cadeias brasileiras a superlotação e o alto custo dos detentos, valor que, segundo Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, supera em até 12 vezes o gasto com os aluno nas escolas públicas. Por que então não se utiliza os modelos das Associações de Proteção e Amparo ao Condenado (APAC´s), em que o valor gasto chega a menos da metade em comparação ao preso padrão? Dois são os impedimentos: o preconceito, por ser um modelo que usa princípios cristãos e, outro motivo é possivelmente a corrupção, o Estado brasileiro tem uma aparente preferência por sistemas onerosos. Assim, nos resta concluir que é necessário vencer o preconceito contra um sistema que tem como reincidência em crimes menor que 8% dos egressos, tudo através de uma pena mais honesta e digna (a reincidência no sistema comum chega a 90%). Além disso, é preciso combater a corrupção e a ineficiência do sistema prisional padrão, por meio da prevenção e punição.