Sabe-se que atualmente o sistema carcerário brasileiro é precário e isso deve-se, mesmo com investimentos bilionários do governo, principalmente por problemas estruturais, já que os presídios são superlotados. Assim, ocorre a proliferação de doenças, pois não há um sistema de saúde eficaz, a dificuldade de fiscalização do uso de celulares e drogas, também a violência entre os detentos competindo entre si por poder e as fugas dos presidiários. Ademais, outro motivo para essa precariedade é a demora nos processos de julgamentos e os julgamentos errados, agravando a superlotação. Além disso, há a exclusão social desses presos, que não possuem oportunidades de se redimirem ou serem reinseridos na sociedade com trabalhos honestos, voltando então para a vida marginalizada. Dessa maneira, uma solução para essa precariedade seria uma melhoria nos processos de julgamento, tanto para torná-los mais justos quanto mais rápidos. Outrossim, a inserção de sistemas de ressocialização nas penitenciárias, por exemplo a realização de serviços na comunidade pelos detentos, como a limpeza de terrenos e ruas, o que já ocorre em algumas cidades como Juiz de Fora. Além do mais, existem as Apacs, unidades prisionais administradas por ONGs nas quais os próprios detentos são responsáveis pelo funcionamento do presídio, desde a comida até a limpeza, e não existem agentes penitenciários. Isto posto, a melhor forma de melhorar o sistema carcerário brasileiro é a ressocialização dos prisioneiros, porque dessa forma ocorre a diminuição da possibilidade desses presos voltarem para a vida marginal, além de formar cidadãos contribuintes para a sociedade.