No começo do ano de 2017, o Brasil sofreu uma rebelião feita por presidiários em diversos estados do pais, no qual os mesmos possuíam armas e drogas. Além disso, pesquisas feitas mostram que o presídio de Amazonas está com 259% de ocupação, ou seja, quase o triplo da capacidade. Devido aos fatos colocados, pode-se enxergar que a superlotação e a ineficiência de programas de reeducação são fatores principais que compõem a crise. Um ponto bastante relevante que se deve destacar é a falta de qualidade nas cadeias em que não há condições básicas de um ser humano viver, como por exemplo a necessidade de médicos, de produtos higiênicos, na área alimentícia etc. Ademais, a maioria dos presidiários são desprovidos de educação escolar e, com um número exacerbado de pessoas dentro de uma cela, acabam trocando experiências e influenciando uns aos outros. Segundo a InfoPen, 57% dos detentos são menores de 30 anos, isto é, jovens aptos à reinserção no mercado de trabalho. Ao cumprirem a pena e terem sua liberdade de volta, entretanto, sofrem preconceito da sociedade que, na maioria das vezes, não oferece uma segunda chance. Então, os presidiários veem que a única solução é ir para o caminho da criminalidade. Portanto, não só o Estado deve construir novos presídios para que não ocorra a superlotação e, principalmente, elaborar um programa eficaz na área de reeducação das penitenciárias a fim de, ao saírem de lá, os presos enxergarem a vida, mas também a população brasileira precisa acabar com a discriminação e ajudar nos programas de reinserção contribuindo assim para a melhoria da crise.