A violência no Brasil vem se tornando cada vez mais, um assunto recorrente e preocupante para a população. Considerando que cidades como Natal, no Rio Grande do Norte, que há alguns anos passou a ocupar o topo do ranking das cidades mais violentas do mundo, sendo uma cidade pequena em relação às grandes metrópoles, percebemos a velocidade com que a criminalidade vem se alastrando. Em face a isso, é até comum pensarmos em formas de mitigar o problema de maneira corretiva, a fim de amenizar o sentimento de insegurança que assola quem se vê diante dos perigos. Muitos chegam a exigir mais da Polícia e essa se defende da cobrança afirmando que é necessário mais armas e mais viaturas para uma atuação mais ostensiva. Porém, se a busca aqui é sanar o problema, armas, sejam quais forem, não são artifícios considerados pacíficos. Pense, por exemplo, em atravessar uma ponte na qual em cada um dos lados há um grupo desafiando outro, agredindo e trocando balas e bombas. Não será uma travessia segura, tampouco resultará em sucesso. Seguindo esse raciocínio, o fornecimento de armas não significaria responder violência com violência? Sem querer entrar no mérito dos direitos humanos e sociais, sabemos que tal atitude não resultaria em solução efetiva; inclusive haveria chances de que esse armamento caísse em mãos erradas por diversos motivos. É importante que, no Brasil, tenhamos uma força tática bem preparada, munida de ferramentas e estratégias para combater o crime em situações extremas, porém isso nunca chegará ao fim se não houver uma medida preventiva, algo que permita que essa situação calamitosa não ser torne um ciclo vicioso. Assim, criar medidas como dito anteriormente, ampliar o acesso à educação e à informação, institui políticas de inclusão, socialização nas escolas, comunidades, centros de acolhimento, presídios e outros locais da mesma natureza podem começar a ser hoje, a solução que buscamos e precisamos a longo prazo.