Nos últimos anos, tem-se discutido a respeito do armamento de civis no Brasil. De fato, esse assunto gera muita controvérsia na sociedade, visto que para algumas pessoas o armamento significa menor segurança ainda, em razão do aumento do número de pessoas armadas em suas casas e até mesmo nas ruas, para outras representa uma forma de proteção contra a criminalidade. Porém, com o armamento da população o governo teria que realizar um grande programa de fiscalização de compradores e fornecedores, também a regulamentação de quem estaria apto a utilizar tais armas. Além do mais, ele precisaria conceber alguma forma de treinamento a quem desejasse adquirir armas de fogo, mas fosse leiga sobre o manuseio e determinar quais seriam os locais de compra dessas armas sem colocar em risco a vida de civis. Dessa maneira, quando se observa índices de armas de fogo no Brasil atualmente, verifica-se que os estados brasileiros com maior número de homicídios por armas de fogo e mais cidadãos possuidores dessas mesmas armas, são os estados do Nordeste, com base no Mapa da Violência 2016. Ademais, segundo várias pesquisas de órgãos nacionais como o Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e o IOEB (Índice de Oportunidades da Educação Brasileira), a maioria dos estados do Nordeste possuem os piores indicadores de nível de aprendizado e oportunidade escolar. Assim, ao invés do armamento da população, que não é comprovado garantir a solução para a violência, algo viável ao governo realizar seria investir em educação das regiões mais carentes onde os índices são maiores e promover, não somente uma diminuição de homicídios por armas de fogo e uma maior segurança de toda a população, mas também cidadãos conscientes que possam contribuir de forma positiva para a nação no futuro.