A posse de armas pela população civil gera debates no mundo todo. No Brasil, projeta-se o enfraquecimento do Estatudo do Desarmamento, com o objetivo de facilitar a posse de armas. De um lado, há aqueles que acreditam que o projeto possibilitará um avanço para a sociedade, pois devolve ao cidadão a garantia da não violação da sua integridade física. Em contrapartida, os apoiadores do desarmamento argumentam que, quanto mais armas, maiores os riscos de assassinatos. Mas afinal, a legalização seria mesmo condizente com as necessidades da sociedade ou seria mais um motivo para a insegurança? Na atualidade, a insegurança vigora. O porte de armas, segundo os defensores do projeto, torna-se imprescindível, pois anula as diferenças de força entre a vítima e o invasor. Entretanto, o ser humano é impresível, são capazes de provocar desastres sem precipitação. À exemplo, em 2011, no bairro Realengo no Rio de Janeiro, um homem invadiu a escola do município e disparou contra os alunos presentes, causando 13 mortes, incluindo o assassino. Além disso, a posse de armas potencializará as mortes causadas por brigas de trânsito, domésticas e diversos desentendimentos fúteis. Em Belo Horizonte, MG, um policial reagiu ao ser surpreendido por um assaltante dentro de um bar na região da Pampulha, houve troca de tiros na qual o policial foi atingido, chegando a óbito. Com base no acontecimento, até mesmo os policiais treinados são prejudicados quando reagem, assim sendo, o cidadão não pode se sentir seguro por estar armado diante de uma situação parecida, tornando o objeto ineficaz. Dessarte, percebe-se a existência de inúmeros pontos negativos quanto à facilidade do porte de armas. O Estado deve reforçar a segurança através de melhorias na qualidade de vida da classe marginalizada, desde a educação infantil, impossibilitando seu ingresso no mundo do crime pois, como dizia Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa para causar mudança."