Atualmente, uma das maiores preocupações da sociedade brasileira, é a questão da insegurança. Como consequência disso, uma parte da população defende a liberação da posse de armas, ou seja, a revogação do Estatuto do Desarmamento, o que resultaria mais em um retrocesso do que uma solução. Primeiramente, o Estatuto do Desarmamento se escora em bases democráticas, por ter tido participação direta da sociedade em sua implantação. Assim sendo, nesses doze anos que está em vigor, desde 2004, o estatuto promoveu uma redução de 12,6% na taxa de homicídios no Brasil. Outro fator que vai contra uma possível liberação da posse de armas são as constantes tragédias que ocorrem nos EUA em função de armas de fogo, onde sua posse é permitida. Isto é, aumentaria-se a ocorrência de assassinatos por desequilíbrios emocionais, como em brigas de trânsito por exemplo. Por fim, ainda incentivaria, de certa forma, a violência, posto que bandidos ou qualquer um que pretendesse cometer um crime, teria menos obstáculos para faze-lo ,dada a oferta de armas de fogo. Logo, a cidade tornaria-se muito mais insegura e instável, devido a repentinos tiroteios. Portanto, fica exposta a importância da manutenção do Estatuto do Desarmamento. Cabendo, então, ao Congresso Nacional não permitir a revogação de um estatuto democraticamente implementado. Além da realização de campanhas de conscientização da sociedade por parte de ONGs e da orientação da escola sobre o assunto quanto aos jovens. Dessa forma, o Brasil poderá evitar que este tipo de retrocesso aconteça.