Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Sociedade e armamento: solução para a violência?

Redação enviada em 10/08/2018

Em 2003, foi sancionada a lei do Estatuto do Desarmamento, a qual promulgou o recolhimento das armas de fogo da população brasileira e a proibição do porte pelos cidadãos. Atualmente, em um ano eleitoral decisivo, o debate ressurge com opiniões polarizadas e uma prospectiva perigosa para o futuro do país. Por isso, questiona-se o verdadeiro benefício de armar uma sociedade, muitas vezes, irresponsável e como essa ação favoreceria, de forma duradoura, o contexto social das próximas gerações. Em primeiro plano, é relevante ressaltar que o período atual de graves falhas na segurança do Brasil não será solucionado, de maneira permanente, com a venda livre de armas pelo território canarinho. Cada cidadão paga imensas taxas tributárias ao governo para que lhe garanta proteção de si e de seus bens. Em um ponto de vista histórico, essa liberação poderia ser o início de uma realidade retrógrada voltada a padrões feudais e primários de sobrevivência humana. Dessa forma, percebe-se que não é justo o pagamento de impostos enquanto cada indivíduo tenha que prezar pela própria defesa. Consoante a esse ponto, avalia-se também a situação norte-americana, que demonstra, explicitamente, a insegurança de liberar tal poder nas mãos dos cidadãos. Semanalmente, escolas executam simulações de segurança para tiroteios com um sistema reforçado de proteção, o qual encarece o orçamento escolar. Além disso, segundo a CNN, já foram presenciados 25 atentados em sala de aula, apenas até maio de 2018. É perceptível que o impacto social e psicológico dos estudantes não compensa a legalização do porte, aqui no Brasil, e só traria maiores problemas para solucionar. É notório, portanto, que a população seria injustiçada financeiramente e psicologicamente, já que o medo e terror seriam falsamente lidados com uma arma. Urge a ação da família, primordialmente, para impulsionar uma mudança no cenário social vigente. Por meio de diálogos focados na justiça, no cumprimento das leis, na ética, o problema da segurança já seria, parcialmente, resolvido. Outro quesito importante a relevar é de como a violência seria combatida com mais violência e de como a morte de um justifica a do outro. Quando a educação é prezada no início da socialização da criança, o Brasil progride.