Na conjuntura atual brasileira, a promulgação de uma lei favorável ao porte e uso de armas, mesmo em situações de defesa, aumentaria o índice de violência. Contudo, grande parte dos brasileiros urbanos são a favor e aderem a essa causa. Diferentemente de situações rurais em que não existe uma administração presente para controlar o armamento de fazendeiros ou trabalhadores comuns, a comunidade urbana defende a legalização desta lei pois, como a administração está muito mais presente no meio urbano para tratar da segurança, ela também está para fiscalizar a posse e uso de armas por pessoas não autorizadas, e essa fiscalização tira da sociedade a sensação de liberdade para se defender. Entretanto, essa liberdade requerida pela lei traria um risco para as pessoas, pois dependeria da consciência e julgamentos individuais ou seja, duas pessoas com conceitos opostos de ‘justiça’ podem ter conflitos e, dependendo, ser um motivo para um homicídio. Então, o armamento não seria algo para resolver a violência, mas sim para agrava-la. Com isso e apesar do meio urbano ser majoritário o numero de aderentes ao projeto de lei, as estatísticas comprovam que investimentos de segurança são maiores nas metrópoles, acompanhado de índices de criminalidade mais baixos do que em meios rurais. Contudo ainda existe um alto nível de violência e medo que assusta os habitantes e isso se resume a uma má estratégia na divisão desse investimento de segurança, que resulta em locais isolados e mais violentos nas cidades. Tendo isso em vista, conclui-se que apesar de muitos acreditarem que o armamento seja a solução para a criminalidade e violência nos meios urbanos, ela apenas iria piorar. De forma geral uma melhor estratégia na administração dos investimentos, como a realocação de quadras, igrejas e outros centros que atraiam pessoas e movimentem locais isolados. Alem disso, a promoção da mídia desses mesmos locais, para eventos e movimento maior de feirantes evitaria ainda mais o isolamento de alguns locais e, assim, a violência.