Ao analisar a sociedade, é possível observar que a violência vem tornando-se, cada vez mais, um grave problema social. Muitas pessoas, entre elas políticos, defendem a liberação do porte de arma de fogo para a população civil, com o intuito de que cada um poderia se defender. Entretanto, as consequências dessa medida podem ser desastrosas, de modo que agrave ainda mais a situação. Primeiramente, armar o bom cidadão poderia trazer vários riscos ao próprio indivíduo e a sua família: uma criança pode achar a arma e com isso ocorrer uma fatalidade ou, em um momento de raiva, o fácil acesso ao armamento pode fazer com que alguém tome uma medida impensada e drástica, além do próprio perigo da utilização em caso de risco ou violência. Entrementes, os casos de assaltos a bancos, ônibus, na rua e até mesmo a própria residência, além do tráfico de drogas, expõem a necessidade de medidas urgentes para frear os elevados índices de violência, principalmente nas classes mais baixas, pois são as mais afetadas pela criminalidade. Outro ponto importante é a condição de trabalho dos policias. Cargas horárias elevadas, material e armas de má qualidade, falta de treinamento adequado, além de baixos salários. Esses são alguns dos vários empecilhos enfrentados por esses trabalhadores. A pesar disso, pouco se reconhece o trabalho e os riscos enfrentados por essa classe. Portanto, torna-se evidente a necessidade da ação urgente do Governo Federal, aliado aos Governos Estaduais, fornecendo melhores condições de trabalho e treinamento digno aos policiais, somados a melhor remuneração. Desse modo, a polícia poderá zelar pela segurança da sociedade, tornando desnecessário a necessidade de armar o cidadão.