Corretor(a): se houver observações quanto aos operadores discursivos, conserte-os nas frases como exemplo, por favor. Em 12 de junho de 2016, mais um massacre nos Estados Unidos, país com a legislação sobre armas mais permissiva existente, chocou o mundo e reascendeu a discussão acerca do armamento de civis como recurso fomentador da violência. No Brasil, o desarmamento mostrou resultados positivos quando aos homicídios porém ainda não de forma significativa. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, a vida de 160 mil pessoas foi poupada graças ao Estatuto do Desarmamento entre 2004 e 2012. A esta pesquisa somam-se as mortes por armas de fogo decorrentes de motivos fúteis como desentendimentos e brigas de trânsito. No entanto, o Brasil ainda lidera o ranking mundial de assassinatos com números cada vez mais crescentes. Ademais, alguns problemas impedem a resolução do impasse. Um exemplo disso é a relação intrínseca estabelecida pelo Atlas da Violência entre violência e IDH, seja qual for a legislação sobre armas. Outrossim, a falência do sistema público de segurança e do sistema penitenciário e as falhas da justiça contribuem para a manutenção da marginalidade. Portanto, o desarmamento é importante para a diminuição da violência no Brasil mas não é o bastante. Para tanto, o Supremo Tribunal de Justiça deve realizar a reforma do poder judiciário em caráter de urgência com o objetivo de melhorar e acelerar os julgamentos. O sistema penitenciário, por sua vez, deve ser reformado tendo como maior objetivo a recuperação dos presidiários oferecendo-lhes cursos profissionalizantes e oportunidades de emprego. O Governo Federal por sua vez deve atender às necessidades básicas dos cidadãos como prioridade numa estratégia de minimizar a violência no país.