O chamado contrato social, defendido por Rousseau, dizia a respeito de entregar a “liberdade natural” do homem para prevalecer à soberania da sociedade, e é o que ocorre atualmente quando se entrega a poder da violência e o uso de armas as autoridades. Apesar de que esse “contrato” gera implicações sobre sua real efetivação, causando a discussão sobre a necessidade de armamento do cidadão. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com a criação do Estatuto de Desarmamento no Brasil a taxa de homicídios teve uma queda de 12,6%%, ratificando-se o principio do contrato social, que permite assim o bem comum da sociedade. Somado a isso o Estatuto do Desarmamento intensificou a legislação que pune o trafico internacional e o comercio ilegal de armas de fogo, na intenção de garantir a diminuição do uso de armas por delinquentes em geral. Contudo, a violência instaurada no Brasil promove o debate se o desarmamento e a melhor solução, entretanto, a posse de armas por cidadãos comuns permite a elevação do numero de acidentes pelas armas, além de incitar mais a violência pelo “poder” instituído em possui-la. Ademais, observa-se que em locais onde o armamento e liberado possui um maior numero das mortes em massa, como ocorre nos Estados Unidos, um dos casos mais recentes foi o de Orlando (EUA) em junho de 2016 que deixou mais de 49 mortes em uma boate gay, de acordo com o site O globo. Torna-se evidente, portanto, que o desarmamento e a solução mais aceitável, porque, permite um maior controle da sociedade pelas autoridades e a manutenção do bem estar da população. É necessário que o Governo Federal intensifique as buscas e apreensões de armas de fogo ilegais, através de uma maior rigidez nas fronteiras aquáticas e terrestres, a fim de permitir uma melhor segurança a sociedade. E ainda, as emissoras de televisão e radio devem produzir vídeos e documentários sobre os riscos de famílias possuírem armas dentro de suas residências buscando assim provocar uma mudança na população.