A questão do armamento para civis gera uma vasta discussão ao passo que põe em questão dois pontos opostos: segurança e violência. Contudo, não se pode afirmar que sua proibição é realmente efetiva no aspecto de se evitar a violência. O tráfico contribui para a perpetuação do uso indevido das armas de fogo; fato que pode ser observado nos Estados Unidos da América no período onde vigorou a lei Seca em que era ilegal ingerir e comercializar bebidas alcoólicas, nem por isso, o uso cessou como também a sua venda, visto que houve o surgimento dos famosos "ganguesteis" e o seu, consecutivo, enriquecimento. Assim, é inegável a ineficácia da proibição do que foi, analogicamente, comparado, as armas de fogo. Como foi dito, a violência se perpetuou graças ao mercado ilegal de armas, essencialmente, aos bandidos e suas, respectivas gangues. O que é seguido por um quadro comparado à psicologia reversa - quanto mais proibido, mais procurado, à exemplo de uma marca de cerveja denominada Proibida, a qual esclarece esse conceito, já que confirma o fato de que o mais prazeroso é aquilo proibido, ou seja, ilegal. Portanto, é mistér a permissão do armamento civil, visto que a proibição gera a aspiração pelo que é contra lei, à exemplo das táticas de marketing ditas. Assim, o tráfico decairá juntos àqueles que se beneficiam de tal.