Decerto, a violência no Brasil está ganhando cada vez mais proporções maiores ao longo do tempo. Por isso, o debate sobre a solução desse problema está em alta na sociedade. Entretanto, deve-se ter muita cautela sobre as respostas para essa situação, a fim de evitar ações que possam gerar ainda mais violência, como é o caso da proposta do armamento para o civil. De acordo com o filósofo contratualista Jean-Jacques Rousseau, o Estado é construído para o bem-estar comum da sociedade. Portanto, o primeiro ponto a ser analisado é de que a responsabilidade pela segurança da população é exclusiva do Governo. Tornando evidente que, apesar da revolta da população quanto à violência, é função do Estado combater esse status quo. Além disso, o segundo ponto a ser abordado é a falta de preparo da população quanto a porte de armas. Segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, após a aplicação do Estatuto do Desarmamento, a taxa de homicídios no Brasil caiu em 12,6%. Logo, o armamento, antes permitido, é claramente um fator contribuinte para o aumento da violência no país. Em suma, o armamento para o cidadão comum é na verdade um coeficiente a mais para a criminalidade. Dessa forma, o Ministério da Educação deve instituir palestras e campanhas, no meio educacional, de conscientização do jovem, em relação ao assunto de armamento e violência. Com o fim de preparar uma geração consciente do dever de uma relação de bem-estar comum entre a população, possibilitando assim, uma sociedade menos violenta e mais próspera para o país.