No cenário da Revolução Francesa, o estrato social não privilegiado da época desenvolve um "espírito revolucionário" violento capaz de ir de encontro à violação política até então autoritária. Por conseguinte, a Queda da Bastilha, assim como o armamento popular, destacam e catalisam a tomada do poder francês. No Brasil, o contexto do acesso às armas de fogo ganha espaço, abrindo discussões acerca da segurança pública atual. Desse modo, os debates gerados tornam-se frutos das intensas taxas de violência, bem como das consequências e impactos de se propor uma "Revolução das armas". Em primeiro lugar, é importante observar a situação do medo presente no meio social, a qual se tornou uma "epidemia" devido ao alto índice da criminalidade no Brasil. Consequentemente, o desejo redobrado pela proteção se intensifica, visto que casos de furto e de homicídios, por exemplo, aumentam gradativamente. Apesar de o país viver um cenário concretamente violento, a flexibilização das armas não garante a total segurança civil, pois consequências do seu uso reafirmariam os incidentes gerados. Sendo assim, a sociedade brasileira ocupa uma realidade preocupante: um estado de "Anomia Social" e de uma segurança duvidosa. Em segundo lugar, nota-se os impactos da promoção da posse de armas de fogo. Consequências como acidentes, violência doméstica e sexual, suicídio, além de ameaças no ambiente familiar são fatores que podem gerar problemas sociais de difícil solução. Na série "13 Reasons Why", um adolescente que sofria com o bullying escolar planeja um ataque homicida após um evento traumático, cenário que tornou-se comum nos Estados Unidos devido à banalidade do uso de armamentos e à ação emotiva própria do ser humano. Logo, o acesso às armas não pode ser considerada a única solução para a violência. Faz-se necessário, portanto, estabelecer propostas que visem mitigar a situação do armamento e da segurança no Brasil. Desse modo, o Governo Federal deve, por meio de "departamentos criminais", como a Policia Civil, promover sérias medidas de fiscalização nas regiões que possuem maior incidência de criminalidade e porte ilegal de armas, a fim de conter a violência generalizada e minimizar as consequências que corrompem a segurança pública. É somente com essa postura que o Brasil conseguirá propor uma revolução segura e viável sem generalizar o armamento.