Questões relacionadas ao desarmamento da sociedade sempre levantaram questionamentos para todos. Há pontos positivos em impor um maior controle para a aquisição de armas de fogo, contudo também acaba por aumentar a sensação de insegurança da população. O Estatuto do Desarmamento criado durante o governo do ex-presidente Lula, fez com que ocorresse uma redução de 12,6% de homicídios no país de acordo com o Texto 1. Esses dados apresentados se opõem às pesquisas realizadas na Europa, onde países em que a restrição para o uso de armas de fogo fosse menor, houve menos homicídios que em países onde a restrição fosse maior. Além disso, parte da população não aprova o estatuto e acreditam que ficam mais vulneráveis à ação de criminosos, não tendo possibilidades de fazerem a própria segurança diante de casos como assaltos e invasão à propriedade. Pensamentos como esses fomentam a ideia de que as pessoas, frente a noticiários diários sobre o mal treinamento das polícias, falta de recursos para trabalharem e combaterem efetivamente a criminalidade, não acreditem que o governo consiga prover segurança para todos. Portanto, a implantação do Estatuto para desarmar a sociedade acaba gerando mais medo que tranquilidade para a maioria, que fica mais exposta à ação de criminosos. É preciso uma maior atuação dos órgão de segurança pública e leis mais severas que punam sem exceção crimes com armas de fogo contribuindo para que a população se sinta protegida. Somente após essas medidas, a implantação de um estatuto para desarmamento seria eficaz.