Muito se debate, hoje em dia, a respeito do uso de armas de fogo no Brasil, tendo em vista o cenário de insegurança e vulnerabilidade que se vive devido às estatísticas preocupantes de homicídios. Ao encontro disso, percebe-se a facilidade para se obter ilegalmente o usufruto de um revólver. Referente a isso, procura-se uma solução para essa intranquilidade em que a sociedade se encontra. Frequentemente os telejornais noticiam mais uma estatística de morte, mais um assalto a “mão armada”, mais uma família refém dentro do próprio lar e, na maioria dos casos, através de armas de fogo. Nota-se, através disso, a insegurança da sociedade e, em busca de uma solução para isso, acredita que, segundo uma pesquisa do Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, “bandido bom é bandido morto”. Considerando as estatísticas, chama-se atenção o fato de que o estatuto do desarmamento não tem sido eficaz, dado que a facilidade de se adquirir ilegalmente um revólver é gritante. Em favelas tomadas pelo tráfico os traficantes, por uso de arsenais de guerra, provocam pânico e completo desespero nos moradores. É pertinente ressaltar que isso configura uma afronta à “vida digna”, garantida constitucionalmente. Fica evidente, em última análise, mudanças urgentes e necessárias no estatuto do desarmamento. Uma solução cabível é facilitar o uso legal de armas de fogo para pessoas que preencham requisitos como: idoneidade, capacidade técnica e psicológica para o manuseio, entre outros. Além disso, vale ressaltar também, que tal objeto deve ser mantido fora do alcance de crianças.